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Exportação: Defesa Agropecuária atua e diminui interceptações de Cancro Cítrico

Após notificação, por parte do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sobre a interdição de processadoras de Lima Ácida Tahiti, no Estado de São Paulo e que exportam para a União Europeia (UE), a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) vem atuando para atender as exigências do órgão Federal e para que as unidades de consolidação (UCs) continuem a exportar.

“Após a CDA ter conhecimento das interceptações, foram iniciadas as auditorias nos estabelecimentos envolvidos”, afirma Alexandre Paloschi, diretor do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Vegetal.

Do dia 4 ao dia 8, uma série de atividades foram desenvolvidas na Região de Catanduva, região essa que é a maior exportadora do país. 53 novos servidores de 24 regionais receberam treinamento e UCs foram fiscalizadas. “Os novos servidores treinados estão aptos a fiscalizarem o comércio e o uso correto de agrotóxicos, certificação fitossanitária, exportação de frutas cítricas, além de verificar o manejo correto do HLB (greening) e do cancro cítrico”, comenta Alexandre.

“Após a intensificação das ações, as interceptações de cancro cítrico na UE que chegaram em 11 cargas em abril deste ano, caíram para três no mês de junho. Essas ações tendem a continuar, pois, os frutos do período chuvoso com maior probabilidade da presença da praga são colhidos e chegam a UE nos próximos meses”, explica o engenheiro agrônomo.

Ao todo, foram fiscalizadas 12 propriedades quanto ao uso de agrotóxicos e certificação sanitária, 17 estabelecimentos que comercializam o produto, 20 Unidades de Consolidação (UC’s) além de uma Unidade de Recebimento de Embalagens Vazias (UREV).

Outra ação que visa diminuir a incidência das interceptações acontece a partir de 1º de agosto. “Todas as UCs e propriedades com interesse em exportar para a UE terão que ter um cadastro especifico em que as exigências serão verificadas in loco a fim de garantir uma maior sanidade da fruta”, revela Alexandre.

“É importante ressaltar que as UCs envolvidas na interdição da exportação representam menos de 20% do volume exportado pelo Estado de São Paulo que atualmente possui 52 UCs aptas para exportação”, destaca Paloschi.

Fonte: Giuliano Menicelli Lagonegro

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