Por meio do Programa Brazil Machinery Solutions (BMS), cinco empresas brasileiras participarão da feira; em 2021, Uruguai importou US$197,8 milhões em máquinas e equipamentos do Brasil
A Expo Prado 2022, 117ª edição da Exposição Internacional de Pecuária e Mostra Agroindustrial e Comercial, que ocorre entre os dias 9 e 18 de setembro, em Montevidéu, Uruguai, reunirá os atores mais relevantes do setor agroindustrial e pecuário do país, contando com renomadas empresas, organizações e instituições, entre elas cinco fabricantes brasileiros.
A estimativa para a feira é de 650 expositores, com a participação de mais de 2500 marcas, e aproximadamente 195.000 visitantes. A edição premia reprodutores, expõe maquinários, apresenta tecnologia avançada, e oferece mais de 80 conferências. Por meio do Programa Brazil Machinery Solutions (BMS), da parceria entre ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), as empresas Engecer, Coimma, Guarany, MagnoJet e Grazmec foram selecionadas para participar do evento.
Os expositores brasileiros levarão diversos produtos e novidades agrícolas à Expo Prado, com o objetivo de fortalecer a imagem do Brasil como fabricante de bens de capital mecânico, com tecnologia e competitividade. A exposição de seus lançamentos e produtos será no estande coletivo do BMS.
A Guarany, que é uma das empresas presentes, por exemplo, possui capacidade produtiva anual de mais de 15 milhões de produtos, exporta há mais de 40 anos e está presente em mais de 80 países. Nesta edição vai apresentar o Pulverizador Costal de Alavanca: equipamento leve, prático e eficiente, que promove alta eficácia e economia de insumos. Com sua estrutura simétrica, permite a mudança imediata do lado de acionamento sem o uso de ferramentas. Conta ainda com sistema de filtragem tripla, localizada no bocal de abastecimentos, na bomba de acionamento e na válvula.
A companhia vai expor também o Aplicador Costal de Granulados, primeiro equipamento para aplicação manual de produtos granulados, como fertilizantes, inseticidas e nematicidas. Substitui o método de aplicação a lanço, garantindo uniformidade e precisão na aplicação, além de gerar economia por evitar desperdício de produtos.
Entre a área de atuação industrial dos demais participantes, a Coimma fabrica troncos, balanças bovinas e balanças rodoviárias para pesagem de caminhão e diversos segmentos; a Engecer, há 20 anos exporta camisas para pulverizadores agrícolas; a MagnoJet, fabricante de pontas e acessórios para pulverização; e a Grazmec, que desde 2001 exporta sua linha de máquinas para o tratamento de sementes.
NEGÓCIOS INTERNACIONAIS
O Uruguai teve importante atuação no mercado brasileiro de máquinas e equipamentos em 2021. O país movimentou US$197,8 milhões, um aumento de 52,1% em relação a 2020.
Os principais segmentos de maquinários brasileiros importados pelo Uruguai em 2021 foram Máquinas e Implementos Agrícolas, totalizando US$74 milhões, uma participação de 37,4% do mercado; Movimentação e Armazenagem de Materiais, atingindo US$30,5 milhões, 15,4% das exportações brasileiras com destino ao país, um aumento de 56,7% em relação ao ano anterior; e Máquinas Rodoviárias, movimentando US$26,5 milhões, 41,4% a mais do que 2021.
Os produtos agrícolas brasileiros mais importados pelo mercado uruguaio em 2021 foram os Tratores com uma potência entre 75 e 130 kW, atingindo US$12,9 milhões e 17,5% do mercado; Tratores com uma potência de motor superior a 130 kW, movimentando US$11,7 milhões, um aumento de 148,9% em relação ao ano anterior; e Pulverizadores para a agricultura ou horticultura, com um total de US$8,1 milhões.
O principal destino das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos são os Estados Unidos, que em 2021 importaram US$2,7 bilhões, uma participação total de 27,1% do mercado brasileiro. Entre os maiores importadores encontra-se também a Argentina, que movimentou US$899,1 milhões em 2021, 29,3% superior a 2020. Outro importante comprador de maquinários brasileiro é o Chile, que em 2021 importou US$570,9 milhões, um aumento de 82,1% em relação a 2020. Entre os destaques está também a China, que movimentou US$543 milhões no ano passado, 404,9% a mais do que em 2020.
Fonte: Magu Tozello-International PR
