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Com demanda crescente, o mercado de crédito de carbono no Brasil tem muito a avançar

O Governo do Estado do Rio de Janeiro assinou este ano um memorando com a Nasdaq para a criação de uma Bolsa de ativos sustentáveis no Brasil, visando a negociação de créditos de carbono.

Com essa Bolsa, potencializaremos nossas relações com o mercado internacional em relação a compra desses ativos.

Nosso País se posiciona para se tornar líder mundial no mercado de carbono, pois detemos a maior parte de nosso território preservado e, além disso, possuímos a maior floresta tropical do mundo e as maiores reservas de água potável do planeta.

Assim como no agronegócio o Brasil tornou-se um dos mais competentes do mundo em termo de produtividade, eficiência e tecnologia, o carbono terá uma trajetória de grandes conquistas.

De olho nesse imenso potencial, a Bolsa Verde ganha grande importância. Mercado Crescente De acordo com estimativas de mercado, poderemos movimentar mais de US$ 100 bilhões com o mercado de carbono e gerar 8,5 milhões de empregos até 2030 no setor no País. Hoje, já somos responsáveis por cerca de 10% de todos os empregos “verdes” do mundo, que totalizaram 12,7 milhões de pessoas em 2021, segundo a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena).

O mercado voluntário de carbono terá um crescimento exponencial até 2030, para cumprir as metas do Acordo de Paris.

O acordo mundial, assinado em 2016, pressupõe o equilíbrio entre emissão e remoção dos gases de efeito estufa da atmosfera até o ano de 2050.

Com demanda crescente, o mercado tem muito a avançar. Em maio deste ano, o Brasil deu um importante passo no sentido da regulamentação do mercado de crédito de carbono nacional com a publicação de um decreto.

Na prática, isso significa a viabilização das transações em certificados de crédito de carbono de forma segura e rastreável, seja com base na tecnologia de blockchain, seja através de fundos de ativos verdes comercializados em mercado de balcão em Bolsa.

A regulamentação permitirá não apenas que ativos brasileiros passem a ser comercializados em bolsas de comércio internacionais, mas também fomentará a criação de centros de comércio nacionais, inserindo o Brasil no sofisticado mercado financeiro “verde” global.

Fonte:  Tratamento de Água

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