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Tecnologia ajuda a superar desafios sanitários frente à maior demanda de proteína suína brasileira

Produção mais intensiva pode aumentar a incidência de doenças respiratórias, uso da tecnologia é imprescindível para melhorar a sanidade do plantel

O aumento do consumo de proteína suína no Brasil é um processo gradual que foi potencializado nos últimos anos e vem batendo sucessivos recordes, contribuindo de maneira importante para todo o setor. Ao mesmo tempo, a exportação acaba de alcançar um novo patamar com o México, mercado responsável por cerca de 10% do trading global de proteína suína segundo ABPA, abrindo as portas para a produção brasileira.

Ao mesmo tempo em que a demanda aumenta, pesquisas apontam que mais de 50% dos suínos abatidos no país apresentam lesões pulmonares provenientes de doenças como Pneumonia Enzoótica Suína (PES), Pleuropneumonia e Influenza, grandes desafios na suinocultura mundial e que tem alta prevalência nas granjas nacionais.

“Uma alta na demanda traz a necessidade de intensificar a produção, com mais animais em ambientes fechados e em maior contato uns com os outros, o que potencializa a ocorrência das doenças infecciosas, como as doenças respiratórias. Além de aumentar os gastos da granja com tratamentos, mão de obra, refugagem de animais e piora na conversão alimentar, o aumento das condenações de carcaça no abatedouro referentes à estas doenças também limitam os lucros do produtor, que perde na qualidade”, comenta Márcio Dahmer, gerente da linha de suínos da Ceva Saúde Animal.

Os principais fatores de risco para as doenças respiratórias dos suínos estão relacionados ao ambiente, manejo e sanidade dos animais. A imunização do plantel é de grande importância, mas o monitoramento é essencial para que o produtor entenda se de fato está dando certo ou se estão ocorrendo falhas de manejo.

Ciente das necessidades do setor e se colocando sempre ao lado do suinocultor, indo muito além da saúde animal, a Ceva desenvolveu o CLP (Ceva Lung Program), software que avalia de maneira global a saúde pulmonar dos suínos abatidos, informando ao produtor de maneira precisa sobre os impactos das doenças pulmonares na granja.

O software com algoritmo único capaz de avaliar as lesões presentes nos pulmões pontua cada lóbulo pulmonar com base na localização da lesão e o seu volume, além de considerar a presença ou ausência de cicatrizes e pleurisias, fornecendo também informações sobre a cronologia das doenças e suas possíveis complicações. A combinação de todas estas análises resulta em um relatório detalhado, disponibilizado ao produtor.

“O CLP é uma ferramenta que auxilia o produtor na tomada de decisão. Com sua metodologia exclusiva é possível avaliar a presença, incidência e padrões de circulação das principais doenças respiratórias na granja. O banco de dados é alimentado por informações do mundo todo, o que junto com as informações da granja, possibilitam o fornecimento de sugestões com possíveis abordagens preventivas mais efetivas contra as principais patologias respiratórias daquele plantel” Márcio explica.

Para atender com maior celeridade às demandas dos mercados nacional e internacional, os investimentos na proteção do plantel e no bem-estar dos suínos de todas as etapas de produção também precisam incluir mais ferramentas e tecnologia. O aplicativo CLP é gratuito para tablets e smartphones (iOS e Android), de fácil usabilidade e está disponível em mais de 18 idiomas, podendo ser implementado após um cadastro (e-mail e senha) que precisa ser realizado pela equipe Ceva da região. Posteriormente, a empresa também disponibiliza profissionais para  auxiliar os produtores na utilização do software.

Conhecida como referência na saúde respiratória dos suínos, a Ceva tem em seu portfólio vacinas de renome como Hyogen®, que protege contra Pneumonia Enzootica Suína e é produzida com uma cepa atualizada que confere maior propriedade imunogênica aos animais, e Coglapix®, que atua na prevenção da Pleuropneumonia promovendo uma proteção completa contra todos os sorotipos da bactéria promotora da doença – A. pleuropneumoniae.

Com o conhecimento e as ferramentas certas na mão, o produtor tem autonomia para aperfeiçoar a biossegurança da sua granja, garantindo um plantel mais saudável, uma produção maior e mais rentável, e uma proteína suína de maior qualidade para o consumidor nacional e internacional.

Fonte: Mayra Dalla Nora

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