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Yara coloca no mercado brasileiro primeiro modelo de embalagens sustentáveis para fertilizantes

Com projeto inédito bag-to-bag, a confecção de big bags de plástico reciclado e 100% reciclável irá reduzir pela metade a emissão de gases de efeito estufa A Yara Brasil, líder mundial em nutrição de plantas, anuncia a chegada ao mercado dos primeiros big bags (embalagens que fazem o armazenamento e transporte de insumos agrícolas, como o fertilizante) sustentáveis. A companhia investiu em dois modelos: o rPET (PET reciclado), que é fabricado com plástico reciclado e possibilitando 100% da reciclagem do material, e o produzido com resina PCR (resina pós consumo), com até 50% de material reciclado.

Ambos estão disponíveis já em 2023, ano em que a empresa contará com metade de seu portfólio entregue em big bags sustentáveis, com a meta de alcançar 100% no futuro. “A Yara tem a ambição de cultivar um futuro alimentar positivo para a natureza. E, para isto,
vamos além do produto. Todos os processos precisam ser sustentáveis, inclusive o armazenamento dos insumos. Por isso, introduzimos no mercado as embalagens produzidas com materiais recicláveis, que agregarão ainda mais valor à oferta da Yara ao produtor rural e a toda a cadeia do alimento”, afirma Fabiana Vargas, diretora de Compras Indiretas da Yara.

O primeiro modelo de big bag, também conhecido como rPET, substituirá parte do volume
produzido com polipropileno, material utilizado atualmente na confecção das embalagens e
que possui limitações no seu processo de reciclagem e reprocessamento. Cada big bag fabricado com a nova matéria-prima (PET reciclado) reduz 0,56kg de emissões de CO² em
comparação à embalagem tradicional. O outro modelo de embalagem que será adotado pela Yara em 2023, produzido em resina PCR, utiliza 19% menos água no processo, e reduz em 18% a emissão de gás carbônico, quando comparado ao big bag tradicional. “Este modelo suporta uma mudança referente ao portfólio que já trabalhamos e também é um passo importante na transição para modelos mais sustentáveis”, explica a diretora.

Os novos big bags garantem a mesma funcionalidade e segurança no manuseio das embalagens atuais e vão retirar, inicialmente, cerca de 2 mil toneladas de plástico virgem de origem fóssil do campo. “Estamos implementando o primeiro projeto bag-to-bag do mercado, em que os big bags usados no campo serão processados e reciclados para serem big bags de novo. Ao trabalharmos com um material reciclável fomentaremos a economia circular de toda a cadeia, com impactos positivos para vários segmentos econômicos, inclusive o de cooperativas e catadores”, finaliza Fabiana Vargas.

Fonte: Ana Mendes

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