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Transformar grãos físicos em ativos digitais é proposta da Agrotoken durante a 23ª edição da Expodireto Cotrijal

Empresa recém-chegada ao país e pioneira na tokenização de commodities agrícolas, apresenta ao produtor gaúcho possibilidade de transformar a produção agroindustrial em ativos digitais lastreáveis, que podem ser guardados ou trocados por insumos, serviços e outros bens; Primeira transação em ‘grãos digitais’ para aquisição de um maquinário agrícola, ocorreu recentemente, durante a primeira feira do calendário agrícola, em Cascavel, Paraná

Transformar os próprios grãos cultivados em uma espécie de ‘moeda digital’ para comprar máquinas e implementos, realizar pagamentos de fornecedores e até mesmo para consumir em estabelecimentos convencionais, já é uma realidade para o produtor rural brasileiro. A novidade é da startup Agrotoken –  empresa pioneira no mundo na tokenização de commodities agrícolas – recém chegada ao Brasil, que apresenta a novidade durante a Expodireto Cotrijal, entre os dias 06 a 10 de março, em Não-Me-Toque (RS).

Pela primeira vez na feira, a empresa tem como objetivo apresentar aos produtores gaúchos, as vantagens da tokenização dos grãos. Na prática, a empresa transforma os grãos em um bem digital, para guardar ou trocar por insumos, serviços e outros bens. Com os grãos físicos digitalizados na plataforma da Agrotoken – transacionados de forma segura por meio da tecnologia blockchain -, os grãos são convertidos em ‘agrotokens’ como crédito para o produtor transacionar em operações comerciais e financeiras, sempre com o apoio direto dos grãos, que tem seu valor atrelado ao preço da soja, milho e trigo.

Vinculados à origem da emissão do ativo físico, os agrotokens são lastreados em ativos reais, ao contrário dos NFTs. Isso significa que têm valor idêntico em todo o território nacional, independentemente de onde e por quem foram emitidos, conforme preço indexado em índices como Esalq, CEPEA/B3, Argus e Platt, paridade que a torna uma stable coin, ou seja, moeda de baixa volatilidade.

A primeira transação em ‘grãos digitais’ para aquisição de um maquinário agrícola ocorreu recentemente, durante a primeira feira do calendário agrícola, em Cascavel, Paraná. A participação da Agrotoken durante a Expodireto reforça aos produtores mais esta possibilidade. “O mercado agrícola atualmente já é, e está cada vez mais, digitalizado. O que a Agrotoken oferece hoje, é mais uma ferramenta, para democratizar o agronegócio, tornando reais as transações com soja e milho, como acompanhamos recentemente nesta primeira compra de equipamento com os grãos digitais durante uma feira”, acrescenta Nacaxe.

Ecossistema Agrotoken

Além da plataforma, o produtor rural brasileiro também tem a possibilidade de utilizar os ‘grãos digitais’ com o cartão Agrotoken Visa – outra novidade que acaba de chegar no país. O processo de pagamento com tokens no cartão acontece nos mesmos moldes do disponível na ferramenta da empresa, ou seja, de maneira simples, rápida e segura via blockchain, e pode ser utilizado de maneira fracionada, conforme o valor de cada compra. “O crédito concedido via cartão equivale a uma operação de barter, em que ocorre o pagamento de insumos por meio de commodities. Porém, fazemos isso de forma totalmente virtual, segura e simples, com os agrotokens. Além disso, o cartão Agrotoken Visa oferece liquidez ao produtor ou investidor que tem grãos estocados ou ainda a serem colhidos”, descreve Nacaxe. A compensação dos agrotokens é sempre em moeda fiat, ou seja, a moeda impressa e emitida pelo Banco Central de qualquer país, como o real e o dólar, por exemplo.

“Com o cartão ou com os grãos transformados em ativos digitais no ecossistema da Agrotoken, o produtor rural faz a tokenização de suas commodities, e pode fazer compras de forma simples nos diferentes agentes fornecedores de serviço e produtos que já atuam na cadeia”, explica Nacaxe.

No Brasil, a Agrotoken tem como estratégia de mercado, tokenizar mais de 1 milhão de toneladas de grãos até o final do ano.

Fonte: Camila Callegarette

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