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Agropalma amplia a contratação de mulheres para diversas áreas da companhia

Em 2023, a empresa pretende aumentar em 30% o número de colaboradoras e tem como meta reter 25% do total de mulheres

As mulheres estão cada vez mais conquistando espaço em várias áreas do mercado de trabalho e, no agronegócio, também estão se destacando. A Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas, vem aumentando ano a ano o número de mulheres que passaram a fazer parte do total de colaboradores da companhia.

Em 2022, a empresa admitiu 509 mulheres, o que corresponde a 25% do total de contratações realizadas. Para este ano, a meta da Agropalma é elevar em 30% o número de colaboradoras e reter 25% delas na companhia.

Na Agropalma, a presença das mulheres vai muito além das funções administrativas. Elas atuam em cargos da alta gestão, na gerência de uma das suas indústrias de extração, na operação de tratores agrícolas e em outras séries de funções no campo.

A empresa passou a contratar mais mulheres para atuar em funções anteriormente exercidas majoritariamente por homens, como motoristas de caminhões, tratores, equipamentos mecânicos e ônibus. A companhia sabe da relevância que a igualdade de gêneros tem para sua estratégia de negócios.

A Agropalma é a maior empregadora de Tailândia (PA), cidade onde estão situadas suas fazendas com 107 mil hectares e suas seis indústrias de extração. A empresa possui ainda duas refinarias, sendo uma também no Estado do Pará, em Belém, e a segunda na cidade de Limeira (SP), além de um escritório comercial, na capital paulista.

Nos últimos anos, a empresa aumentou a quantidade de mulheres em todos os níveis de cargos. Em 2017, somente 11% dos colaboradores eram mulheres e, gradualmente, a companhia elevou esse patamar para 18,5%. A Agropalma segue implementando iniciativas para proporcionar mais oportunidades para esse público.

A empresa realizou iniciativas de treinamento em operação de maquinário para as colaboradoras. No início de 2022, a Agropalma tinha 17 operadoras de tratores, 4 operadoras de empilhadeira e uma motorista. O objetivo da companhia é aumentar o número de mulheres nessas posições e neste mesmo período lançou um programa piloto em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para fornecer treinamento a 30 mulheres na operação de tratores, empilhadeiras, escavadeiras e caminhões. Cada colaboradora contou com o apoio de um profissional experiente para ajudá-la a se adaptar e atingir a excelência em sua nova função.

A companhia pretende manter a parceria com o SENAI durante este ano e expandir o treinamento para mais 250 mulheres. Além das operações de maquinário, a empresa tem como meta que 50% dos matriculados nos cursos técnicos sejam mulheres das comunidades que ficam próximas da sua unidade em Tailândia.

Programa de Aprendizes e Trainees

Nos últimos quatro anos, a Agropalma estabeleceu a equidade de gênero como critério para o recrutamento e seleção para o Programa de Aprendizes e Trainees. Em 2023, dos 254 aprendizes que estão atuando na empresa, 189 são mulheres. A companhia aumentou a quantidade de vagas técnicas, industriais e agrícolas para elas no programa de aprendizagem.

“Queremos que as mulheres que atuam como aprendizes possam se desenvolver para que assumam cargos nas áreas que elas escolherem. A nossa empresa oferece diversas oportunidades de crescimento e acreditamos que essa política é muito importante para o desenvolvimento da comunidade local”, diz Solange Brandão Maciel, gerente de Gente & Gestão Corporativo da Agropalma.

Programa de Liderança Feminina

Em 2020, a Agropalma criou o Programa de Liderança Feminina com o objetivo de formar novas lideranças e incentivar a ocupação de posições estratégicas por mulheres. Atualmente, 9 gerentes e 19 coordenadoras participam do programa. Em 2022, outras colaboradoras que exercem cargos diferentes foram incluídas no processo por apresentar potencial de desenvolvimento. Este ano, a companhia quer ampliar a participação das mulheres no programa e pretende incluir colaboradoras que ocupem os cargos de supervisoras.

Evolução das Mulheres na Companhia

Lorena Miranda do Couto, casada, mãe de duas filhas, é gerente de produção industrial e sob sua gestão está uma das seis usinas de extração da companhia. Ela ingressou na empresa em 2005 e permaneceu até 2014. Voltou em 2021 como coordenadora e logo depois assumiu a gerência da usina. “Acho fantástico ser um exemplo para minhas filhas. A Agropalma é uma referência para mim”, afirma a gerente, que faz parte do Programa de Liderança Feminina.

Alice Cordeiro dos Reis é uma das mulheres que ocupa o cargo de operadora de trator agrícola. Ela fez cursos e passou por uma bateria de testes para ser aprovada nessa função que desempenha desde o início de 2022. A colaboradora conduz o trator que realiza a coleta dos cachos de frutos de forma automatizada, os aloca em um container para que sejam transportados para indústria de extração. Ela foi a primeira mulher a operar um trator agrícola.

Ana Carmem Correa Sacramento iniciou sua carreira na Agropalma como fiscal de campo em abril de 2004, na unidade de Tailândia. Ela fez um curso na Escola Agrícola e a partir daí surgiu a oportunidade do primeiro emprego. A colaboradora vem apresentando uma excelente performance com o passar dos anos. Atualmente Ana Carmem é coordenadora agrícola. “Quero ampliar minhas experiências na área de pesquisa para que eu possa desenvolver minhas habilidades e contribuir para o sucesso da empresa”, conta a colaboradora.

Marcella Novaes, diretora administrativa da Agropalma, é a primeira mulher a ocupar um cargo de direção na companhia. Sob sua gestão estão dez áreas da empresa: Saúde Ocupacional, Segurança Ocupacional, Gestão Ambiental, Infraestrutura e Oficina de Veículos, Controle de Qualidade, Gente e Gestão, Suprimentos, Logística, Planejamento e Controle de Produção, Assuntos Jurídicos e Relacionamento Institucional. Ela iniciou carreira na empresa em março de 2016 como gerente de Recursos Humanos.

“Nos orgulhamos muito de ter mulheres ocupando cargos diversos na companhia. A Agropalma vem realizando ações que contribuem para que nossas colaboradoras participem de treinamentos e possam se desenvolver em suas respectivas áreas. Também queremos oferecer oportunidades para as mulheres que residem nas comunidades próximas às nossas unidades. Ao participar dos cursos de capacitação profissional, elas poderão ingressar no mercado de trabalho”, ressalta a diretora administrativa, que possui especialização em gestão de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Na unidade de Limeira, a colaboradora Rebeca Natalli Coimbra Pereira foi aprovada para o cargo de operadora de utilidades. Ela é a única mulher que passará a desempenhar esta função a partir de março deste ano.

Licença-maternidade de 180 dias

Um dos benefícios que a Agropalma adotou para contribuir com o bem-estar das colaboradoras foi ampliar a licença-maternidade para 180 dias, – 60 dias a mais do que o previsto pela legislação brasileira. Dessa forma, elas podem ficar mais tempo com seus filhos, o que contribui para o melhor desenvolvimento deles.

Fonte: Kethylin Magalhães

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