Na Bolsa de Chicago, fechou em queda diante dos baixa demanda e o fortalecimento do real, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho23 fechou em baixa de -1,32% ou $ -21,50 cents/bushel a $ 1526,75. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,14 %, ou $ -15,50 cents/bushel a $ 1339,50”, comenta.
“A cotação de maio24 fechou em baixa de -0,84% ou $ -11,25 cents/bushel a $ 1331,00. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -0,55 % ou $ -2,30 ton curta a $ 415,6 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -3,83 % ou $ -2,30/libra-peso a $ 65,95”, completa.
O fortalecimento do Real frente ao Dólar e as fortes exportações do Brasil para a China pressionaram as cotações da soja. “Além disso, de acordo com o Monitor da Seca dos EUA, 60% da área de soja do país apresentava algum nível de estiagem na semana
até 4 de julho, ante 63% na semana anterior. Essa redução tira parte da pressão sobre a oleaginosa, visto que o mês chave para a produtividade da soja é agosto. O grão também foi pressionado pela queda na cotação do óleo de soja, que se valorizou muito nos últimos dias, tirando assim a competitividade do subproduto diante de outros óleos vegetais”, indica.
“Os dados mensais do Censo confirmaram que 986 mil toneladas de soja foram embarcadas em maio. Foi uma queda acentuada em relação aos 2,45 MMT exportados no ano passado. O total oficial foi de 50.476 MMT até maio. Isso é 92% do total previsto pelo USDA. A exportação de farelo de soja do mês foi de 1,08 MMT, totalizando 9,08 MMT até maio. O censo confirmou que 22.777 toneladas métricas de óleo de soja foram embarcadas. Isso deixou o total do ano em 111.672 MT”, conclui.
Fonte: AGROLINK -Leonardo Gottems