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Comercializadora livre de energia faz exportação inédita para dois países simultaneamente e bate novo record

A comercializadora que inaugurou o mercado livre de energia no Brasil, fechou no primeiro quadrimestre desse ano um novo recorde de exportação de energia de 4.300.000 MWh enviados para Argentina e Uruguai. Esse volume de energia desses primeiros quatro meses de 2023 é maior do que foi exportado em todo o ano de 2022. É a primeira vez que uma exportação é feita simultaneamente para dois países.

A empresa já havia fechado o ano de 2022 com o seu maior índice de exportação de energia registrado num ano para o Mercosul. Foram de aproximadamente 4.000.000 de MWh, um record muito acima do volume máximo registrado anteriormente em 2020 que foi de 308.000 MWh e superior também às primeiras exortações realizadas em 2006 que foram de 870.000 MWh, naquele período especificamente para o Uruguai. É fundamental comentar que só se pode exportar energia térmica e hidráulica que não esteja sendo requerida para o sistema brasileiro. Sempre interruptível.

De acordo com o presidente da Tradener, Walfrido Avila, não houve exportações em 2021 e o volume de 2022 já era 1300% maior que o volume registrado no ano de 2020. Percentual que dobra se somado ao volume que a empresa está apresentando nesse primeiro quadrimestre de 2023. Isso significa uma geração de divisas para o Brasil – entre o ano passado e esse ano – de mais de 3 bilhões de reais apenas com as operações da Tradener.

Walfrido diz que “a Tradener é responsável pelo processo de exportação de energia para o Mercosul desde 2006” – como comentamos ano que atendeu o Uruguai.  Hoje, devido às limitações regulatórias e de conexões físicas de intercâmbio, é permitido exportar energia elétrica para somente para 2 países, Uruguai e Argentina, ambos parceiros da Tradener. “Se fizermos um cálculo em energia já exportamos mais de 11.000.000 de MWh  desde 2006 até hoje” calcula.

Para O CEO “é inegável que a integração dos sistemas elétricos entre países acrescenta ganhos de confiabilidade operacional, redução de custos e segurança de suprimento devido à maior disponibilidade e diversificação das fontes de geração. Tais benefícios devem ser permanentemente incentivados e perseguidos através de acordos internacionais duradouros.  Queremos crer que essa política internacional continue”, defende. Outras empresas comercializadoras encontram-se autorizadas para importar ou exportar energia.  A Tradener é quem mais realizou essas operações e a que a mais tempo vem operando.

Para os meses que restam para o final do ano Walfrido Avila analisa que não havendo carga elétrica para o consumo, o volume de água excedente tem de ser vertido.  A ideia é que teremos oportunidades de exportação até o final deste ano tanto de hidráulica quanto de energia das térmicas que continuarão ociosas.

Fonte: Frank Rogério

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