De origem israelense e com presença em mais de 100 países, o HomeBiogas (https://homebiogas.com.br/) chegou ao Brasil em 2018 e hoje está presente em todos os 26 estados, contando com mais de 1.100 instalações pelo país. O biodigestor autônomo HomeBiogas é responsável por transformar resíduos orgânicos alimentares e esterco animal em biogás, utilizado para cozinhar, e em fertilizante líquido natural, que fortalece o solo e acelera os cultivos. É uma tecnologia disruptiva e escalonável que possibilita a gestão adequada dos detritos naturais e desempenha um importante papel na proteção do meio ambiente.
Um sistema único pode reduzir até seis toneladas de emissões de gases de efeito estufa anualmente. Com a diminuição do lixo destinado a aterros, os gastos com transporte e espaço nos lixões também são reduzidos. Adicionalmente, ao ser acoplado a um biossanitário, torna-se uma solução viável para o saneamento básico desconectado.
O biodigestor tem sido um forte aliado dos produtores agrícolas, pois converte os resíduos orgânicos em biofertilizante líquido natural, que fornece nutrição de macro e micronutrientes, melhora a estrutura e a biologia do solo promovendo uma fonte contínua e sustentável para a fertilização das hortas, sem necessidade de recursos químicos/minerais.
“A vantagem de utilizar o biofertilizante é que ele se adapta às próprias riquezas do solo, tendo em vista que o seu uso passa a ser circular dentro do espaço no qual está inserido”, afirma Leandro Toledano.
Em comunidades vulneráveis, os biodigestores substituem a lenha e/ou o carvão, tradicionalmente utilizados para cozinhar alimentos. Essa substituição não só garante a segurança alimentar, mas também contribui significativamente para a redução do impacto ambiental proveniente do descarte inadequado de resíduos orgânicos alimentares. A solução minimiza o desmatamento e reduz os riscos à saúde, como as mortes anuais associadas a complicações respiratórias causadas pela inalação de fumaça, muitas vezes tóxica. Uma solução que impulsiona o bem-estar social e ambiental, transformando positivamente a realidade dessas comunidades.
“A energia passa a ser quase que de produção autônoma em regiões isoladas, que sofrem com problemas de saneamento básico, iluminação, educação, produção e manutenção da produção do próprio alimento. No Brasil, temos que conscientizar a população como um todo e ajudar principalmente as regiões precárias”, explica o empreendedor.
Para iniciar seu funcionamento, basta adicionar esterco animal e água, em quantidades indicadas, de acordo com o modelo instalado. Em apenas duas a quatro semanas, dependendo da região do Brasil, o sistema gera as primeiras chamas e inicia a produção e armazenamento de biogás, pronto para uso na cozinha. Os modelos disponíveis permitem produzir de duas a sete horas de biogás diariamente, enquanto o biofertilizante líquido natural é produzido em quantidades diretamente proporcionais à alimentação do equipamento. A HomeBiogas oferece uma solução completa, sustentável e de baixo custo para tornar sua casa mais ecológica e eficiente.
Para empreendimentos maiores, agronegócio e pecuária leiteira, os equipamentos podem ser interligados em rede, aumentando a capacidade de geração de biogás e biofertilizante. Com a instalação adequada e o cumprimento das instruções de uso, alimentação e manutenção, o usuário precisa apenas manter o sistema anaeróbio funcionando constantemente para garantir a atividade biológica.
O sucesso do equipamento é atestado mundialmente com presença forte nos seis continentes e demonstra sua força no Brasil, desde 2018. “A expectativa é que possamos ampliar o número de biodigestores instalados levando desenvolvimento local, dignidade e geração de renda para quem realmente precisa, além de contribuir para as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e indicadores do ESG. O uso de tecnologias sustentáveis e disruptivas para a resolução de problemas complexos e estruturais auxiliam o país a cumprir suas metas da Agenda 2030, tornando o mundo mais justo, solidário e responsável, enfatiza Toledano.
Fonte: Caroline Lima