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Produtividade é saída dos produtores para enfrentar queda de preços

Segundo levantamento mensal de agosto do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná divulgado nesta quinta-feira (31), as lavouras de milho de segunda safra do estado devem apresentar um aumento de mais de 20% na produtividade em comparação com a safra 2021/22. O incremento tem sido fundamental para equilibrar eventuais perdas decorrentes da queda no preço do grão.

O documento apresenta dados referentes a 28 de agosto que indicam rendimento médio das lavouras no Paraná em 5.888 quilos por hectare. Um aumento de 1,7 % na comparação com o levantamento apresentado em julho. Na safra 21/22, a produtividade média por hectare foi de 4.880 quilos o que significa um aumento de 20,67%.

“Os produtores que investiram em tecnologia tem colhido resultados superiores à média. É importante evoluir buscando a melhor genética para enfrentar desafios como acamamento, períodos de estiagem e, claro, o complexo de enfezamento”, explica Paulo Otávio Pinheiro, responsável pelo desenvolvimento de mercado da Shull Seeds, empresa brasileira que mantém um programa próprio de melhoramento genético para o desenvolvimento de novos híbridos de milho no Brasil.

O agricultor Marcione Manenti, de São Miguel do Iguaçu, foi um dos que continuou acreditando na segunda safra de milho e buscou a melhor genética para obter maior produtividade e equilibrar a queda de preços. Com o híbrido SHU5717 colheu 6.970 quilos por hectare, o que significa uma média de 116 sacas por hectare em sua lavoura comercial de 36 hectares.

“Plantei Shull nesta safrinha 2023. Gostei da qualidade de grão e tolerância à cigarrinha. Na safrinha 2024 vou plantar novamente. Será o SHU3303 – PRO3 pela ótima produtividade e tolerância a cigarrinha,” explica Manenti.

Também em São Miguel do Iguaçu, Oeste Paranaense, o produtor Luis José Mondardo optou por materiais com a genética da Shull. Ele realizou a semeadura na primeira quinzena de fevereiro e fez a colheita dia 27 de julho. Em uma área de 14 hectares, o híbrido SHU5717 apresentou rendimento médio de 137 sacas por hectare, o que significa mais de 8.200 quilos por hectare em média. Na mesma região do Paraná, Adelino Jacob de Souza colheu 138 sacos por hectare com o mesmo SHU5717, em uma área de 4,11 hectares.

“A genética dos híbridos ainda é a principal ferramenta para uma boa sanidade e produtividade das plantas. O produtor sabe disso e tem buscado materiais ofereçam essa segurança. Em anos como este, de baixa de preços, o rendimento da lavoura é o que pode fazer a diferença”, explica Paulo Otavio Pinheiro, da Shull.

Fonte: Daniel Navarro – OPA Comunicação

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