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Projeto viabiliza melhoramento genético de rebanhos leiteiros em MG através do uso de embriões

Os embriões aceleram o melhoramento genético dos rebanhos bovinos e diminuem o intervalo entre gerações. Ao selecionar a melhor genética materna (doadoras) e paterna (touros) para produzir os embriões, é possível obter o melhoramento genético completo, com as melhores características passadas adiante. Cada vez mais utilizada pelos produtores brasileiros, a linha NEO de embriões da ABS está revolucionando a forma de se fazer melhoramento genético nas propriedades de corte e leite, garantindo mais precisão e velocidade ao processo.

Através da linha NEO, a ABS disponibiliza embriões produzidos com genética exclusiva do núcleo ABS, genética de fornecedores renomados e genética própria do cliente. Com resultados consistentes nas fazendas, o embrião comprova sua eficiência em ganho genético. Desde 2014, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, por meio do Projeto Crê$er Genética, firmou parceria com a ABS para democratizar o acesso à genética de ponta aos mais de 1.100 produtores cooperados. Em 2024, o projeto completa 10 anos e chega a marca de 10 mil prenhezes positivas nas fazendas contempladas.

“Através desse projeto, conseguimos levar genética de qualidade para diversos produtores, independente de tamanho. Iniciamos com 100% de genética externa, oferecida pelos parceiros da ABS fornecedores de genética. Hoje já temos produtores utilizando genética própria e muito satisfeitos com os resultados. Conseguimos promover o desenvolvimento e a melhoria de vida para os produtores e suas famílias. Muitos pensavam até em abandonar a atividade, mas mudaram de ideia diante dos resultados”, destaca o médico veterinário da ABS, Walace Leite.

Edberto Rezende é a terceira geração da família à frente da Estância Paraíso e está no projeto desde o início. “Conseguimos uma padronização maior do rebanho, melhorar a genética e a produtividade. Agregamos mais valor aos animais que ofertamos no nosso leilão anual. No ano passado, a média de lactação superou 30 kg de leite. Estamos sempre buscando evolução e o projeto tem sido fundamental”, enfatiza o produtor. 

O presidente da Cooperativa Vale do Rio Doce, João Marques, ressalta que o projeto proporcionou crescimento para os produtores, com animais de alto padrão genético, além de desenvolvimento para toda a região. “O Crê$er Genética mudou a dinâmica de diversos pequenos, médios e grandes agropecuaristas do Vale do Rio Doce. Acredito que o principal elemento para tamanho sucesso é a confiança dos produtores no projeto e a confiança mútua entre a Cooperativa e a ABS. Estamos oportunizando melhoria de vida para diversos pequenos produtores, que somente graças ao projeto podem ter acesso a animais provenientes de fertilização in vitro (FIV)”, afirma. 

Fonte: Élcio Fonseca

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