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2º Tour do Algodão oferta dados de pesquisas para produtores

Evento que compartilha informações extraídas de pesquisas faz parte da capacitação de alunos para a extensão

O 2º Tour do Algodão recebeu parceiros técnicos e produtores que representam 60% da produção na região de Presidente Prudente; envolveu pesquisadores e estudantes do de agronomia. Durante a tarde de segunda-feira (22) foram apresentados resultados de experimentos científicos sobre manejo para melhorar a eficiência da cultura. Foram mostrados o desempenho de 12 cultivares selecionadas de mais de 30 ao longo dos últimos oito anos, que são mais produtivas para o oeste paulista.

Evento realizado pelo Grupo de Estudos do Algodão (GEA) na Fazenda Experimental da Unoeste, em Presidente Bernardes. O grupo é vinculado ao Programa de Pós-graduação em Agronomia – que oferta mestrado e doutorado – e que tem a participação de alunos da graduação, inseridos em iniciação científica. Suas realizações têm o apoio da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (Appa), no que inclui o projeto recém criado Cultivando Talentos, com a parceria da multinacional Basf.

Posição de vanguarda

A frente das pesquisas todos esses anos, o coordenador do programa de Agronomia da Unoeste, Dr. Fábio Rafel Echer, manifestou satisfação pelos objetivos alcançados com o 2º Tour do Algodão: o de capacitar alunos para fazer extensão e levar conhecimento ao produtor, beneficiando a sociedade como um todo, dentro e no entorno da cadeia produtiva deste segmento.  Contou serem poucas as universidades brasileiras que fecha o tripé ensino, pesquisa e extensão, levando conhecimento à sociedade.

O diretor executivo da Appa, Thiago Pijnenburg, disse que a parceria com a Unoeste é muito satisfatória e tem gerado excelentes resultados, frequentemente.  Thiago esteve presente, acompanhado do coordenador técnico Alexander Keller. Os produtores de algodão Lucas Cordeiro, Edivaldo Pacheco, Alexandre Mathias e Tiago Cordeiro acompanharam todas as etapas do tour. Edivaldo disse que esta e outras ações têm sido bastante esclarecedoras. Lucas, ao final do evento, fez elogio público à iniciativa.

Dados gerados por pesquisas

O consultor Anderson Pereira, dono da empresa Ag.In – que atende a Unoeste, Appa e produtores da região, fez a apresentação dos manejos gerais, do preparo do solo até a colheita, sobre os experimentos na universidade. O Dr. Fábio apresentou resultados de quatro experimentos. O primeiro deles foi sobre o histórico de produtividade de algodão em diferentes sistemas de rotação em ambiente de sequeiro; e o último sobre o desempenho produtivo de cultivares do algodão no oeste paulista.

Participantes do Grupo de Estudos do Algodão (GEA) (Foto: Homéro Ferreira)

Os outros dois foram sobre adubação nitrogenada antecipada no algodoeiro em solo arenoso; e densidade do solo em produtividade do algodoeiro em solo arenoso sob diferentes manejos e uso de plantas de cobertura. A apresentação ocorreu através da exposição de banners, com os respectivos créditos dos envolvidos nas pesquisas. Após essa etapa, foram apresentados os atuais experimentos, ainda em campo e antes da colheita do algodão cuja estimativa é de que alcance de 270 a 280 arrobas por hectare.

Alunos nas apresentações

As apresentações foram feitas pelo Dr. Fábio e Anderson, intercalando com alunos da pós-graduação e graduação, sendo os três primeiros: Caio Augusto Bais, do mestrado; Leonardo Gualdi, do doutorado; e Adenilson José de Souza, da graduação. Esteve presente a professora Dra. Maria Albertina Monteiro dos Reis, especialista em irrigação e que atuará nos próximos experimentos, quando entrar em funcionamento o pivô central, recém instalado na Fazenda Experimental.

Também estiveram presentes representantes da ICL, empresa multinacional israelense que atua na área de nutrição; da Cooperativa Casul; e da Walley. Para os participantes foram disponibilizados exemplares do Boletim P&D (pesquisa e desenvolvimento) Fisiologia Aplica ao Manejo do Algodoeiro, publicação do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt) com a contribuição, entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros, do Dr. Fábio junto com o Dr. Ciro Antonio Rosolen, da Unesp em Botucatu.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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