16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura debate escassez de mão de obra no campo

Uma equipe qualificada, que compreenda suas tarefas e os objetivos a serem alcançados, é essencial para atingir bons resultados na suinocultura. No entanto, produtores relatam que está cada vez mais desafiador encontrar profissionais capacitados e motivados.

A falta de trabalhadores, a dificuldade de formar uma equipe alinhada e suas consequências para o setor serão aprofundadas pelo médico veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, em sua palestra no 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), em Chapecó (SC). A explanação “Equipes de alta performance, este é o caminho? Desafios da produção na escassez de mão de obra” acontecerá no dia 13 de agosto, primeiro dia de evento, às 16h20, durante o Painel Pessoas.

Com mais de 20 anos de experiência em suinocultura e atuação nas áreas de produção, técnica, ensino e consultoria, Trindade é idealizador do Programa BPL – Boas Práticas de Liderança e atua como facilitador do desenvolvimento de líderes em suinocultura. Trabalhou por oito anos como consultor técnico da Agroceres Multimix e é escritor de artigos para 333 Latam e 333 Brasil sobre liderança e comunicação na suinocultura.

O especialista argumenta que uma granja com desempenho notável e índices zootécnicos estáveis é resultado de uma equipe com liderança e comunicação eficientes. Pela complexidade da atividade, a qualificação profissional também é considerada um fator determinante para o sucesso de uma produção. No entanto, a escassez e o alto custo influenciam gerentes a buscar otimização de mão de obra por meio de equipamentos e instalações automatizadas.

Para o presidente da Comissão Científica do SBSS, Paulo Bennemann, a temática é essencial, pois aborda o cotidiano vivenciado por granjas de todo o país. “A escassez de mão de obra qualificada impacta diretamente na eficiência, na qualidade e na sustentabilidade da produção, além de impedir a expansão das operações e o crescimento do negócio. Isso representa um desafio significativo para o setor, e precisamos compreender alternativas para alavancar a competitividade da suinocultura”, destaca.

Fonte: MB Comunicação Empresarial